O mês de dezembro começou com o Dia Mundial de Luta contra a Aids e segue até o fim com ações de mobilização em todo o Brasil. Trata-se do Dezembro Vermelho, uma campanha que conta com o apoio do Congresso Nacional para lembrar que, embora os tratamentos antirretrovirais tenham melhorado a qualidade de vida das pessoas infectadas pelo HIV, a transmissão do vírus ainda apresenta números preocupantes. O coordenador-geral de Vigilância do HIV/Aids e das Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Artur Kalichman, destaca a importância da prevenção, da profilaxia, do diagnóstico e do tratamento da doença. Há 36 anos, em 27 de outubro de 1988, a Assembleia Geral da ONU e a Organização Mundial da Saúde estabeleceram o Dia Mundial de Luta contra a Aids, que passou a ser celebrado globalmente em 1º de dezembro. Esta data se tornou um marco no combate ao preconceito e ao estigma relacionados à doença. Ela foi escolhida cinco anos após a descoberta do HIV, o vírus causador da Aids, e da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. O vírus ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. Os avanços no tratamento antirretroviral têm contribuído para a qualidade de vida dos infectados, mas dados da saúde pública mostram que a transmissão continua. Dados do Ministério da Saúde e do UNAIDS, a cada 15 minutos uma pessoa se infecta com o vírus no Brasil. Em São Paulo por exemplo, sete pessoas com síndrome da imunodeficiência adquirida morrem por dia devido a doenças oportunistas. Artur Kalichman, ressaltou que, quando o paciente está em tratamento, ele não transmite a doença. Informação! Cuidado! E prevenção sempre! Não importa a idade.
https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2024/12/06/dezembro-vermelho-campanha-de-combate-a-aids
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